Lu Tibiriçá, mamãe de 2:
“O bom é que meus dois partos foram naturais, realizados em ambientes hospitalares. Eu escolhi não ter parto domiciliar porque preferia ter um parto hospitalar. Nos dois casos, contratei equipes humanizadas. No parto do Rafael, foi bastante difícil. Fiquei em trabalho de parto ativo por 24 horas. Geralmente, dizem que o trabalho de parto começa com contrações espaçadas, a cada 15, 10 ou 5 minutos, e vão diminuindo. No caso do Rafael, as contrações começaram a cada 1 minuto e continuaram assim até o final, quando ele nasceu.”
“Passei aproximadamente 6 horas na fase de expulsão. Senti muita dor, especialmente na região lombar. Quando estava em casa, com 2 cm de dilatação e contrações a cada minuto, uma enfermeira obstetra acompanhou meu progresso, verificou os batimentos cardíacos do bebê para garantir que estivesse tudo bem. Quando cheguei ao meu limite, percebemos que era hora de ir para a maternidade encontrar a médica. No hospital, quando a médica me examinou, a bolsa estourou e o parto acelerou rapidamente. Entrei na fase de expulsão, mas demorou bastante para o Rafael nascer. Foi realmente um parto difícil, uma experiência intensa.”
“Quando engravidei da Isabela, não tive dúvidas de que queria outro parto natural e humanizado. Dessa vez, escolhi uma equipe diferente. E foi maravilhoso! O processo foi mais rápido, durou cerca de 6 horas desde o início do trabalho de parto. Eu estava em casa com o Rafael e a enfermeira obstetra também estava presente. Já estava com cerca de 6 a 7 cm de dilatação, conversando, caminhando e comendo tranquilamente. Quando fui para a maternidade, a dor começou a aumentar, mas não demorou muito. Ela nasceu e foi uma experiência maravilhosa. Os dois partos foram incríveis.”
“Em primeiro lugar, tenho pavor de cirurgia, então nunca passou pela minha cabeça fazer uma cesariana. Tenho uma força muito grande em relação a cortes e pontos. Para mim, seria muito pesado pensar em ter um bebê pequeno e ter minha barriga cortada e pontos. Comecei a pesquisar sobre diferentes tipos de nascimentos assim que engravidei e acabei descobrindo o parto humanizado. Na verdade, todo mundo deveria ter um parto humanizado, pois respeita tanto a mãe quanto o bebê. Não deveria haver outra opção além de um parto respeitoso. Enfim, comecei a pesquisar e me identifiquei com o parto humanizado. Participei de grupos tanto online quanto presencialmente, buscando mais informações. Não tive dúvidas de que seria a melhor opção tanto para mim quanto para o bebê. Minha gestação foi muito tranquila, sem nenhum risco, tudo estava fluindo para isso.”
Texto extraído e adaptado da conversa com Lu Tibiriçá para o Ninho das Mães.